Cousa: Schfrütz

Eis aqui um blog em que um ser propõe um título a ser preenchido pelo outro ser.

quarta-feira, julho 21, 2004

A Partida de Xadrez



Um rei barbudo chamado Grauwacke olhva satisfeito para seu pequeno reino do alto de uma torre de seu castelo. Um sorriso desalinhado surgiu por entre os pêlos.

Longe dali, já longe dali, a esposa de Grauwacke era raptada relativamente contra sua vontade por um cavaleiro encapuzado de mãos fortes e decididas.

O rei constatou que sua amada não estava no castelo após encontrar seu leito intacto àquela hora da noite e envolver dezenas de pessoas numa detalhada busca pelo castelo e pelos arredores. Mas já era tarde.

Uma semana após o sumiço da rainha, Grauwacke recebeu uma mensagem do reino vizinho. Foi com horror e tristeza que o rei leu:"Sua rainha serve agora ao rei Jánus."

Em seu desespero, o rei buscou o auxílio e o conselho dos dois bispos de seu reino.
- Vá atrás dela - disse-lhe um deles.
- Se não pelo seu amor, pela integridade de seu reino. Se necessário, iremos também!

Ciente das limitações de seu reino em termos de capacidade bélica mas confiante por saber estar em pé de igualdade com o reino de Jánus, Grauwacke reuniu oito soldados, dois cavaleiros, duas torres de guerra e os dois bispos e partiu em busca de sua esposa.

No castelo de Jánus, a prisioneira circulava livremente pelos aposentos reais, enquanto a rainha que originalmente ocupara aquela cama exilava-se num quarto escuro. O reino todo estava em polvorosa e os habitantes, cientes da traição do rei e já descontentes com a sua usual tirania, calaram-se e abaixaram as cabeças quando a comitiva de Grauwacke atravessou seus vilarejos.

Já era praticamente tarde demais quando o castelo de Jánus foi tomado. Seus soldados e cavaleiros, pregos de surpresa, resistiram bravamente e mataram seis soldados de Grauwacke, um de seus cavaleiros e um dos bispos antes de sucumbirem. As torres de guerra de ambos os lados foram destruídas na terrível batalha.

O bispo que sobrevivera mostrou-se bastante abalado com a morte do amigo. Percebendo isso, Grauwacke ordenou ao último de seus cavaleiros e aos dois soldados que encontrassem e executassem os dois bispos do reino de Jánus. Grauwacke e o bispo subiram aos aposentos reais. No meio da larga escadaria, entraram por uma porta que dava no comodo em que se encontrava a exilada esposa de Jánus. Deprimida e mal-alimentada, obivamente a mando do rei que provavelmente a mantivera viva por causa de algum amor remanescente ou só pela diversão de vê-la definhar aos poucos, a rainha acuava-se como um bicho e chorava compulsivamente. Por pena ou vingança, Grauwacke matou-a com um golpe de espada, não sem antes permitir que o bispo lhe desse a extrema unção.

Nos aposentos reais, Grauwacke encontrou sua esposa. Pegou-a nos braços e com ela retornou ao seu reino após encontrar-se com o cavaleiro e os soldados que haviam cuprido sua tarefa de assassinar os bispos locais. A única lacuna havia sido não encontrar Jánus, mas Grauwacke tomou-o por covarde e convenceu-se de que a destruição de seu exército e a morte dos bispos e da sua esposa seria vingança suficiente.

Jánus escondera-se num cômodo secreto de seu castelo. Quando de lá saiu e viu sua morada devastada e sua esposa morta, Jánus equipou-se e saiu à busca de Grauwacke e do que restara da comitiva. Ia rapidamente e por atalhos e, portanto, pegou-os desprevenidos numa curva da estrada. Cheio de fúria e determinação, livrou-se dos soldados com dois golpes certeiros. O bispo foi jogado para fora de seu transporte e morto logo em seguida. Enquanto Grauwacke fugia com a rainha, o cavaleiro lutou bravamente com Jánus, mas uma falha sua fez com que o rei vencesse a batalha, degolando o oponente e voltando a perseguir Grauwacke. Em poucos minutos Jánus o encurralava num remanso da estrada. Com um golpe rápido, vingou a morte de sua rainha e viu com prazer a esposa de Grauwacke, com os olhos muito abertos, cair morta sobre a terra. Estava muito escuro.

- Agora é entre nós - disse Jánus, seus olhos brilhando alucinadamente no escuro.

Desmontados, os dois reis fitavam-se anonimamente com as espadas desembainhadas, acuando-se mutuamente como dois lobos que conhecem a força do inimigo. Embora procurassem não revelar seu medo ao oponente, ambos temiam, no fundo, que qualquer investida mais ousada pudesse significar a morte. Esta dança se manteve por horas a fio. O sol subiu ao céu e lá continuavam eles, encarando-se atentamente. E assim ficariam eternamente se não tivéssemos decidido parar com essa bobagem e ir logo tomar um café.

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Aí em cima está a primeira versão de um texto no qual eu ainda pretendo trabalhar bastante. Eu gostaria de ter colocado aqui a versão final dele, do jeito como eu sei que ele pode ficar. Mas foi isso mesmo que saiu e por enquanto é o que temos.

E o próximo texto deve se chamar "Piano Velho".

domingo, julho 18, 2004

A Saga do Bibliotecário


O Bibliotecário - Giuseppe Arcimboldo
Óleo sobre tela - 1566

Era um bom homem, o bibliotecário. E bom profissional. Era visível que havia nascido para os livros: desde pequeno um bom leitor. Na sua juventude devorara os clássicos e mal podia esperar para entrar na faculdade. Obviamente, Letras. No entanto, após concluir a graduação (e de ler dezenas de obras no processo), o rapaz percebeu que sua vida não era as Letras, e sim os livros em si. Queria viver entre eles. E lá se foi, para o curso de graduação em Biblioteconomia, onde achou que encontraria a porta para essa vida que queria. De fato, encontrou.

Com sua formação, mais do que completa, não teve dificuldades para encontrar um emprego. Revelou-se um hábil bibliotecário, mesmo sem nunca parar de ler. E não demorou que subisse na vida: do colégio de educação infantil da esquina da sua rua, foi para um colégio estadual. De lá, foi convidado a organizar a biblioteca da faculdade de Letras onde havia estudado. Após breve passagem por dois grandes colégios particulares, voltou para a universidade onde gerenciava a biblioteca geral. Foi então que chamaram-no para o emprego no qual o homem, agora já em seus quarenta anos, achava que ia terminar sua carreira.

Gerente de informação do Acervo Nacional. Era, provavelmente, o posto máximo em que um graduado em biblioteconomia poderia chegar. E em sua bagagem literária já carregava algumas centenas de livros, de todos os tipos, línguas e autores. Estava satisfeito com sua vida, e — notem — não tinha mulher nem filhos. Não tinha tempo para isso. E continuou, o bibliotecário, a organizar e ler, organizar e ler... Assiduamente, como se não houvesse outras coisas para fazer. Não sabia, o coitado, que sua história estava prestes a mudar.

Numa manhã de junho, muito fria, um velho senhor entrou no Acervo Nacional e pediu um momento com o gerente. O bibliotecário, bom homem que era, gentilmente abriu mão de alguns preciosos minutos do seu tempo para atender o senhor. Acontece que ele trabalhava para um homem muito importante, que possuía nada menos que a maior biblioteca do mundo. E, como seu último bibliotecário morrera, o homem precisava substituí-lo. “É uma ótima oferta”, disse o senhor, “e meu patrão quer o melhor para fazer o trabalho.” O bibliotecário, após considerações sobre salário e carga-horária, aceitou. Afinal, para um bibliotecário como ele, que orgulho maior haveria do que organizar a maior biblioteca do mundo?

No começo, ele trabalhava calmamente e tirava um bom tempo para ler as obras que organizava. Todavia, o desespero começou a aparecer pois após toda estante que catalogava e organizava, havia outra, e após esta, outra. E havia outras salas, e salões, e porões todos cheios de livros, organizados de forma antiquada e muitas vezes desordenada. Gradualmente, o bibliotecário parou de ler. Não percebeu quando passou a primeira noite na biblioteca, não percebeu que — mais tarde — passava todas as noites lá. O homem agora fizera da biblioteca sua vida e seu lar.

Anos se passaram enquanto o bibliotecário catalogava e organizava as infindáveis obras da grande biblioteca. Isolado do mundo, ele transformara sua paixão em uma tarefa automática, e mesmo assim ainda faltava muito para terminar. Décadas se esvaíram até que ele chegou à última sala. Como já estava idoso, demorou um pouco mais que as outras. E finalmente! Abriu o último livro, leu a ultima primeira página, escreveu a última ficha. Foi a excitação de colocar o último livro na prateleira que o matou. Morreu feliz, o bibliotecário.

Não sabia, no entanto, que naquela biblioteca estavam guardadas todas as informações do mundo. E durante seu trabalho, o mundo havia mudado. Não é surpresa para nós, então, que o dono da biblioteca — ao adentrá-la e vê-la organizada de forma tão antiquada — requisitasse um novo bibliotecário para consertar o que o antigo havia feito. E tinha de ser o melhor.

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O próximo texto deverá se chamar "A Partida de Xadrez".

quinta-feira, julho 15, 2004

O Japonês


Aldemir Martins


Thiago havia acabado de levar um pé de sua namorada, companheira de muitos anos. Estava lá, sentado numa poltrona torta da sala da casa dele, agora meio vazia por causa da parcela daquilo que compartilhavam que havia sido por ela levado. E era exatamente assim que ele se sentia por dentro.

Depois de alguns minutos (talvez muitos) de perplexidade estática, durante os quais Thiago reviveu os momentos finais, em que ela trancara a porta da frente depois de lançar-lhe um olhar sem sentido, ou cujo sentido ele não podia compreender, levantou-se quase inconscientemente e foi caminhando pela casa. A cozinha também estava vazia. O banheiro era insuportável de tão vazio. O quarto era uma planície erma. Até o quintal, cheio de plantas e atravessado por um varal meio cheio, era vazio. Chegava a ser estúpido.

Naquela noite, Thiago não conseguia dormir. Mas não estava inquieto, nem triste, nem nada. Não conseguia nomear o que sentia, mas algo dentro dele o incomodava insistentemente, quase sutilmente. Estava vazio.

Foi só na manhã seguinte, após horas e horas de insônia, que Thiago chegou a uma conclusão racionalmente aceitável de por que se sentia tão oco: ele precisava de algo que se movesse voluntariamente dentro daquela casa. Algo que emitisse sons, fosse visível, tivesse um mínimo de vontade própria. Ele olhou ao redor e gavetas encaravam-no com um ar opressor. Ele havia se dado conta de que sentia menos falta de sua namorada do que da presença física dela. Lembrou-se de ocasiões em que sentia-se tão satisfeito ao ouvir a voz de sua amada, e constatou pela primeira vez que o que ela dizia não era importante; apenas o som de sua voz lhe bastava. Por isso as reclamações dela, por isso a total falta de habilidade dele em compreendê-las. Ela dizia que ele não a entendia. Mas ele, à sua maneira, a compreendia totalmente: ela era a voz na cozinha, o corpo quente na cama, a mão no ombro, a cantoria no quintal, e era o bastante. Para ele isso era o amor.

Passado o susto inicial devido à constatação de algo tão humanamente deplorável, Thiago tomou algumas horas de seu dia para filosofar acerca da natureza do amor. Chegou obviamente a conclusão nenhuma e decidiu que o melhor era ser pragmático: ele precisava de algo que se movesse dentro da casa. De algo que emitisse sons. De algo com vontade própria.

Ele precisava de um gato.

Mais tarde naquele mesmo dia, Thiago se dirigiu a uma casa de adoção de animais que existia perto de sua casa. O dono, um japonês velhinho e simpático, com uma risada contida e por isso engraçada, levou-o a uma pequena salinha na qual moravam os bichanos. Todos vacinados e limpinhos, garantia o japonês, e Thiago passava os olhos pelas jaulinhas a procura de algo que lhe chamasse a atenção. Viu então, junto de três outros gatos sem-graça, um lindo felino de pêlo cinza e olhos azuis. Tinha cara de ser uma boa companhia. Não estava miando histericamente, não estava pulando na jaulinha, estava sossegado. Quase blasé. Piscava devagarinho e parecia analisar a situação, acima de todos os outros bichos. Sim! Os outros eram todos bichos. Ele, sim, era um animal que merecia consideração. Dez minutos depois, Thiago saia do local com o gato, que já ganhara um nome adequado: Blasé, como não poderia deixar de ser.

O primeiro dia foi uma harmonia eufórica. Apesar de não ter dormido aquela noite, Thiago divertia-se com seu novo amigo. Coçava-lhe a barriga, ouvia satisfeito seu ronronar, assoprava suas orelhas, apertava-lhe as almofadinhas das patas para ver suas unhas, amarrava uma porcaria colorida num fio dental e saía correndo pela casa só para ver Blasé correr atrás, elegantemente, e lançar-se no ar, e confundir-se, e dar meia volta, e miar engraçado, e preparar-se para dar o bote, e atacar a porcaria colorida com precisão. A casa estava cheia de vida novamente e a noite chegou antes que Thiago pudesse se dar conta disso.

Com a cabeça bem-encaixada no travesseiro e o corpo devidamente coberto por um edredon pesado - ah, Thiago adorava os edredons pesados! -, ele não demorou mais do que cinco minutos para pegar no sono. E logo vieram os sonhos.

Thiago andava por uma rua azul de contornos flácidos. Os prédios pareciam que iam explodir a qualquer instante pois encontravam-se inflados, como se, de dentro deles, fosse jorrar um líquido gelatinoso. Roxo, provavelmente. A rua estava vazia e ouvia-se um realejo tocar ao longe. As nuvens emolduravam estranhamente um sol flácido. Thiago metia as mãos nos bolsos e andava no ritmo da música, assobiando junto. Surgia, então, uma figura ao longe. O som do realejo esvaía-se aos poucos e ouvia-se uma risada contida. Mas era só uma silhueta, e Thiago se aproximava cada vez mais e ainda só uma silhueta, os prédios moviam-se gelatinosamente, cada vez mais rápido, a risadinha começava a ecoar e Thiago já não tinha as mãos nos bolsos e corria em direção à figura, e quando estava perto, muito perto, a silhueta se transformava no rosto desfigurado e cinza do japonês que lhe dera o gato, e que parecia ser mais flácido do que todo o resto, e seus lábios moviam-se ritmadamente à medida que a risada ficava mais e mais alta, e Thiago não podia se mover e o espetáculo se desenrolava por eras.

Thiago acorda assustado, abre os olhos e lá está o gato. Em cima de seu peito, com as patinhas macias sobre seu edredon pesado, estático, olhando o dono nos olhos. Thiago mal respira, até que Blasé solta um miado engraçadinho, curto, quase que amigavelmente sarcástico. O susto havia passado.

Thiago passou a mão pelas costas do gato e, tirando-o delicadamente de cima da cama, levantou-se e foi comer alguma coisa. Já era quase de manhã, afinal. Durante o desjejum, Thiago ria-se por dentro ao lembrar de seu sonho absurdo, e divertia-se com a presença quase humana do gato na cadeira logo em frente - via-se apenas uma cabecinha por trás da mesa.

O dia foi novamente uma alegria. Thiago sentou-se no quintal e se deleitou com a visão de seu amigo peludo pulando para alcançar uma borboleta azul. Leu um livro com Blasé enrolado em sua barriga. Dividiu seu almoço com Blasé. Viu TV com Blasé ao lado e se impressionou com quão atento ele parecia estar à programação. Dividiu seu jantar com Blasé. Saiu do banho de cuecas com a escova de cabelo na mão e realizou uma incrível performance de uma música do Elvis sob o olhar curioso de Blasé. Coçou-lhe o pescoço longamente antes de dormir e, com o gato ao seu lado, na cama, foi aos poucos adormecendo, ouvindo o doce som de seu ronronar.

E lá estava ele novamente na rua azul. Os prédios flácidos o cercavam. Tudo se repetia, só que muito mais lentamente. Seus passos eram mais lentos, o sol parecia estar mais lentamente emoldurado pelas nuvens, o realejo tocava lentamente e os lábios grotescos do japonês moviam-se, insuportáveis, muito lentamente, por um período muito maior do que anteriormente, e seu sofrimento agora era lento, era progressivo, era constante e palpável.

Olhos abertos e lá estava ele novamente, estático, desta vez ainda mais próximo de seu rosto, emitindo um miado um tanto quanto insolente após longos segundos de contemplação mútua.

Thiago teria novamente agradado Blasé e desconsiderado o sonho agora recorrente se a insolência de seu miado não o incomodasse tanto. O dia foi estranho. Ele olhava desconfiado para o bicho, que lhe devolvia um olhar superior e despreocupado. Thiago jogava de longe uma bolinha, Blasé acompanhava seus movimentos com seus olhos profundos e depois olhava para o dono. Firmemente. O tempo passou pesado.

Naquela noite, Thiago voltou a sonhar com o japonês desfigurado, e novamente estava Blasé em seu colo no momento em que acordou. Noite após noite isso se repetiu. O sonho cada vez mais lento e Blasé demorando cada vez mais para miar, e cada vez mais insolência em seu miado. Thiago sentia-se cada vez mais preso entre sua cama e o gato. Aquela situação o afligia, daquela forma não era possível. Ele precisava se livrar daquilo, e rápido. Noites e noites sem dormir o levaram a engendrar seu plano.

Thiago afagou Blasé aquela noite com os olhos vidrados.

No dia seguinte, todo o bairro recebeu aterrorizado a notícia de que o senhor Yamashiro havia sido brutalmente assassinado durante a noite a golpes de pé-de-cabra.

Thiago e Blasé dividiam o jantar quando as sirenes se aproximaram.

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O próximo texto deve se chamar "A Saga do Bibliotecário".

Do blog, seus integrantes e o passado destes

Olá.

Este é o primeiro post desse novo blog, mas ironicamente fugirá da proposta básica. Isto é porque para nossos caros leitores entenderem os posts do nosso humilde blog, a tal "proposta básica" deve ser explicada.

Porém, antes disso, devo me apresentar. Sou Ivan Zurawski. O resto das informações inúteis (idade, sexo, etc.) pode ser visualizado com um clique no meu perfil ali à direita. Aproveitem e vejam o perfil da minha célebre colega Luiza Gianesella também. Vamos ao útil.

Após uma experiência muito boa, o Disúria e Distúrbios Disentéricos (não, essas não são as experiências boas; refiro-me ao blog), desisti da vida blogueira enquanto a Luiza seguiu sua carreira tornando-se famosa. Hoje nos juntamos novamente para escrever isso aqui. O blog dela, aliás, é o primeiro dos links ali do lado. Dêem uma olhada.

A proposta. Como diz a pequena descrição da nossa cousa, eis aqui um blog em que um ser propõe um título a ser preenchido pelo outro ser. Eu sou um ser e a Luiza é o outro. Pronto. Agora, eu poderia ter postado só esse último parágrafo e poupado vocês dessa baboseira toda desse post. Mas agora já foi.

Enfim; explicada a proposta, desejo a todos uma boa sorte ao ler nossos textos. Desejem boa sorte a mim para escrevê-los, por gentileza. Quanto ao Schfrütz do nosso nome, não vou explicar agora. Com sorte mais para frente isso será esclarecido.

E, para inaugurar o Blog, eu peço à minha colega para elaborar um texto com o título "O Japonês".